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[clojure/pt-br] Rewrite text to be more natural
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ef1ccd2b0f
commit
17360e644f
@ -5,12 +5,13 @@ contributors:
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- ["Adam Bard", "http://adambard.com/"]
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translators:
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- ["Mariane Siqueira Machado", "https://twitter.com/mariane_sm"]
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- ["Ygor Sad", "https://github.com/ysads"]
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lang: pt-br
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Clojure é uma linguagem da família do Lisp desenvolvida para a JVM (máquina virtual Java). Possui uma ênfase muito mais forte em [programação funcional] (https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_funcional) pura do que Common Lisp, mas inclui diversas utilidades [STM](https://en.wikipedia.org/wiki/Software_transactional_memory) para lidar com estado a medida que isso se torna necessário.
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||||
Clojure é uma linguagem da família do Lisp desenvolvida para a JVM (máquina virtual Java). Possui uma ênfase muito mais forte em [programação funcional] (https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_funcional) pura do que Common Lisp, mas inclui diversos recursos [STM](https://en.wikipedia.org/wiki/Software_transactional_memory) para lidar com estado e mutabilidade, caso isso seja necessário.
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Essa combinação permite gerenciar processamento concorrente de maneira muito simples, e frequentemente de maneira automática.
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Essa combinação permite gerenciar processamento concorrente de maneira muito simples - frequentemente, de modo automático.
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(Sua versão de clojure precisa ser pelo menos 1.2)
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@ -18,367 +19,549 @@ Essa combinação permite gerenciar processamento concorrente de maneira muito s
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```clojure
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; Comentários começam por ponto e vírgula
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; Clojure é escrito em "forms", os quais são simplesmente
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; listas de coisas dentro de parênteses, separados por espaços em branco.
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; Código Clojure é escrito em formas - 'forms', em inglês. Tais estruturas são
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; simplesmente listas de valores encapsuladas dentro de parênteses, separados por
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; espaços em branco.
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; O "reader" (leitor) de Clojure presume que o primeiro elemento de
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; uma par de parênteses é uma função ou macro, e que os resto são argumentos.
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||||
; Ao interpretar um código em Clojure, o interpretador ou leitor - do inglês 'reader' - assume
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||||
; que o primeiro valor dentro de uma forma é uma função ou macro, de modo que os demais valores
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; são seus argumentos. Isso se deve ao fato de que Clojure, por ser uma derivação de Lisp,
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; usa notação prefixa (ou polonesa).
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: A primeira chamada de um arquivo deve ser ns, para configurar o namespace (espaço de nomes)
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; Num arquivo, a primeira chamada deve ser sempre para a função ns,
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; que é responsável por definir em qual namespace o código em questão
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; deve ser alocado
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(ns learnclojure)
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; Alguns exemplos básicos:
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; str cria uma string concatenando seus argumentos
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(str "Hello" " " "World") ; => "Hello World"
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; Aqui, str é uma função e "Olá" " " e "Mundo" são seus argumentos. O que ela faz é criar
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; uma string concatenando seus argumentos.
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(str "Olá" " " "Mundo") ; => "Olá Mundo"
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; Cálculos são feitos de forma direta e intuitiva
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; Note que espaços em branco separam os argumentos de uma função. Opcionalmente vírgulas
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; podem ser usadas, se você quiser.
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(str, "Olá", " ", "Mundo") ; => "Olá Mundo"
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; As operações matemáticas básicas usam os operadores de sempre
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(+ 1 1) ; => 2
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(- 2 1) ; => 1
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(* 1 2) ; => 2
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(/ 2 1) ; => 2
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; Você pode comparar igualdade utilizando =
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; Esses operadores aceitam um número arbitrário de argumentos
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(+ 2 2 2) ; = 2 + 2 + 2 => 6
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(- 5 1 1) ; = 5 - 1 - 1 => 3
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||||
(* 3 3 3 3) ; = 3 * 3 * 3 * 3 => 81
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||||
; Para verificar se dois valores são iguais, o operador = pode ser usado
|
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(= 1 1) ; => true
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(= 2 1) ; => false
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||||
; Negação para operações lógicas
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(not true) ; => false
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||||
; Para saber se dois valores são diferentes
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(not= 1 2) ; => true
|
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(not (= 1 2)) ; => true
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; Aninhar "forms" funciona como esperado
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; Conforme vimos acima, é possível aninhar duas formas
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(+ 1 (- 3 2)) ; = 1 + (3 - 2) => 2
|
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(* (- 3 2) (+ 1 2)) ; = (3 - 2) * (1 + 2) => 3
|
||||
|
||||
; Se a leitura ficar comprometida, as fórmulas também podem ser escritas em múltiplas linhas
|
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(* (- 3 2)
|
||||
(+ 1 2)) ; => 3
|
||||
(*
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||||
(- 3 2)
|
||||
(+ 1 2)) ; => 3
|
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; Tipos
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;;;;;;;;;;;;;
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; Clojure usa os tipos de objetos de Java para booleanos, strings e números.
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; Use `class` para inspecioná-los
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(class 1) ; Literais Integer são java.lang.Long por padrão
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(class 1.); Literais Float são java.lang.Double
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||||
(class ""); Strings são sempre com aspas duplas, e são java.lang.String
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||||
; Por ter interoperabilidade com Java, Clojure usa os tipos de objetos de Java para booleanos,
|
||||
; strings e números. Para descobrir qual o tipo de um valor, você pode usar a função `class`:
|
||||
(class 1234) ; Literais Integer são java.lang.Long por padrão
|
||||
(class 1.50) ; Literais Float são java.lang.Double
|
||||
(class "oi") ; Strings sempre usam aspas duplas e são java.lang.String
|
||||
(class false) ; Booleanos são java.lang.Boolean
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||||
(class nil); O valor "null" é chamado nil
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||||
|
||||
; Se você quiser criar um lista de literais, use aspa simples para
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; ela não ser avaliada
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'(+ 1 2) ; => (+ 1 2)
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; (que é uma abreviação de (quote (+ 1 2)))
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||||
; Tenha cuidado, ao dividir valores inteiros:
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(= (/ 1 2)
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(/ 1.0 2.0)) ; => false
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(class (/ 1 2)) ; => clojure.lang.Ratio
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||||
(class (/ 1.0 2.0)) ; => java.lang.Double
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; Aqui temos uma diferença em relação a Java, pois valores nulos são representados por `nil`
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(class nil) ; nil
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; É possível avaliar uma lista com aspa simples
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(eval '(+ 1 2)) ; => 3
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; Coleções e sequências
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;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
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; Listas são estruturas encadeadas, enquanto vetores são implementados como arrays.
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||||
; Listas e Vetores são classes Java também!
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(class [1 2 3]); => clojure.lang.PersistentVector
|
||||
(class '(1 2 3)); => clojure.lang.PersistentList
|
||||
; Os dois tipos básicos de coleção são listas - "list" em inglês - e vetores - "vectors"
|
||||
; no original. A principal diferença entre eles se
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||||
; dá pela implementação:
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||||
; - Vetores são implementados como arrays
|
||||
; - Listas são listas ligadas
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(class [1 2 3]) ; => clojure.lang.PersistentVector
|
||||
(class '(1 2 3)) ; => clojure.lang.PersistentList
|
||||
|
||||
; Uma lista é escrita como (1 2 3), mas temos que colocar a aspa
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||||
; simples para impedir o leitor (reader) de pensar que é uma função.
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||||
; Também, (list 1 2 3) é o mesmo que '(1 2 3)
|
||||
; Outra forma de declarar listas é usando a função list
|
||||
(list 1 2 3) ; => '(1 2 3)
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||||
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||||
; "Coleções" são apenas grupos de dados
|
||||
; Listas e vetores são ambos coleções:
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; Clojure classifica conjuntos de dados de duas maneiras
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|
||||
; "Coleções" são grupos simples de dados
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||||
; Tanto listas quanto vetores são coleções:
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||||
(coll? '(1 2 3)) ; => true
|
||||
(coll? [1 2 3]) ; => true
|
||||
|
||||
; "Sequências" (seqs) são descrições abstratas de listas de dados.
|
||||
; Apenas listas são seqs.
|
||||
; Sequências - ou seqs - são conjuntos de dados com avaliação "lazy"
|
||||
; Apenas listas são seqs:
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(seq? '(1 2 3)) ; => true
|
||||
(seq? [1 2 3]) ; => false
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||||
|
||||
; Um seq precisa apenas prover uma entrada quando é acessada.
|
||||
; Portanto, já que seqs podem ser avaliadas sob demanda (lazy) -- elas podem definir séries infinitas:
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(range 4) ; => (0 1 2 3)
|
||||
(range) ; => (0 1 2 3 4 ...) (uma série infinita)
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||||
(take 4 (range)) ; (0 1 2 3)
|
||||
; Ter avaliação lazy significa que uma seq somente precisa prover uma informação quando
|
||||
; ela for requisitada. Isso permite às seqs representar listas infinitas.
|
||||
(range) ; => (0 1 2 3 4 ...)
|
||||
(cycle [1 2]) ; => (1 2 1 2 1 2 ...)
|
||||
(take 4 (range)) ; => (0 1 2 3)
|
||||
|
||||
; Use cons para adicionar um item no início de uma lista ou vetor
|
||||
; A função cons é usada para adicionar um item ao início de uma lista ou vetor:
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(cons 4 [1 2 3]) ; => (4 1 2 3)
|
||||
(cons 4 '(1 2 3)) ; => (4 1 2 3)
|
||||
|
||||
; Conj adiciona um item em uma coleção sempre do jeito mais eficiente.
|
||||
; Para listas, elas inserem no início. Para vetores, é inserido no final.
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||||
; Já conj adiciona um item em uma coleção sempre do jeito mais eficiente.
|
||||
; Em listas, isso significa inserir no início. Já em vetores, ao final.
|
||||
(conj [1 2 3] 4) ; => [1 2 3 4]
|
||||
(conj '(1 2 3) 4) ; => (4 1 2 3)
|
||||
|
||||
; Use concat para concatenar listas e vetores
|
||||
; Concatenação de coleções pode ser feita usando concat. Note que ela sempre gera uma
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||||
; seq como resultado e está sujeita a problemas de perfomance em coleções grandes, por
|
||||
; conta da natureza lazy das seqs.
|
||||
(concat '(1 2) [3 4]) ; => (1 2 3 4)
|
||||
(concat [1 2] '(3 4)) ; => (1 2 3 4)
|
||||
|
||||
; Use filter, map para interagir com coleções
|
||||
; Outra forma de concatenar coleções é usando into. Ela não está sujeita a problemas
|
||||
; com a avaliação lazy, mas o resultado final da ordem e do tipo dos argumentos passados
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||||
(into [1 2] '(3 4)) ; => [1 2 3 4]
|
||||
(into '(1 2) [3 4]) ; => (4 3 1 2)
|
||||
|
||||
; Note que em into a ordem dos parâmetros influencia a coleção final.
|
||||
(into [1 2] '(3 4)) ; => (1 2 3 4)
|
||||
(into '(1 2) [3 4]) ; => (4 3 1 2)
|
||||
|
||||
; As funções filter e map podem ser usadas para interagir com as coleções. Repare que
|
||||
; elas sempre retornam seqs, independentemente do tipo do seu argumento.
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(map inc [1 2 3]) ; => (2 3 4)
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(filter even? [1 2 3]) ; => (2)
|
||||
(filter even? [1 2 3 4]) ; => (2 4)
|
||||
|
||||
; Use reduce para reduzi-los
|
||||
(reduce + [1 2 3 4])
|
||||
; = (+ (+ (+ 1 2) 3) 4)
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||||
; => 10
|
||||
; Use reduce reduzir coleções a um único valor. Também é possível passar um argumento
|
||||
; para o valor inicial das operações
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||||
(reduce + [1 2 3]) ; = (+ (+ (+ 1 2) 3) 4) => 10
|
||||
(reduce + 10 [1 2 3 4]) ; = (+ (+ (+ (+ 10 1) 2) 3) 4) => 20
|
||||
(reduce conj [] '(3 2 1)) ; = (conj (conj (conj [] 3) 2) 1) => [3 2 1]
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||||
|
||||
; Reparou na semelhança entre listas e as chamadas de código Clojure? Isso se deve ao
|
||||
; fato de que todo código clojure é escrito usando listas. É por isso que elas sempre
|
||||
; são declaradas com o caracter ' na frente. Dessa forma o interpretador não tenta
|
||||
; avaliá-las.
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'(+ 2 3) ; cria uma lista com os elementos +, 2 e 3
|
||||
(+ 2 3) ; o interpretador chama a função + passando como argumentos 2 e 3
|
||||
|
||||
; Note que ' é apenas uma abreviação para a função quote.
|
||||
(quote (1 2 3)) ; => '(1 2 3)
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|
||||
; É possível passar uma lista para que o interpretador a avalie. Note que isso está
|
||||
; sujeito ao primeiro elemento da lista ser um literal com um nome de uma função válida.
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(eval '(+ 2 3)) ; => 5
|
||||
(eval '(1 2 3)) ; dá erro pois o interpretador tenta chamar a função 1, que não existe
|
||||
|
||||
; Reduce pode receber um argumento para o valor inicial
|
||||
(reduce conj [] '(3 2 1))
|
||||
; = (conj (conj (conj [] 3) 2) 1)
|
||||
; => [3 2 1]
|
||||
|
||||
; Funções
|
||||
;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
|
||||
|
||||
; Use fn para criar novas funções. Uma função sempre retorna
|
||||
; sua última expressão.
|
||||
(fn [] "Hello World") ; => fn
|
||||
; Use fn para criar novas funções. Uma função sempre retorna sua última expressão.
|
||||
(fn [] "Olá Mundo") ; => fn
|
||||
|
||||
; (É necessário colocar parênteses para chamá-los)
|
||||
((fn [] "Hello World")) ; => "Hello World"
|
||||
; Para executar suas funções, é preciso chamá-las, envolvendo-as em parênteses.
|
||||
((fn [] "Olá Mundo")) ; => "Olá Mundo"
|
||||
|
||||
; Você pode atribuir valores a variáveis utilizando def
|
||||
(def x 1)
|
||||
x ; => 1
|
||||
; Como isso não é muito prático, você pode nomear funções atribuindo elas a literais.
|
||||
; Isso torna muito mais fácil chamá-las:
|
||||
(def ola-mundo (fn [] "Olá Mundo")) ; => fn
|
||||
(ola-mundo) ; => "Olá Mundo"
|
||||
|
||||
; Atribua uma função para uma var
|
||||
(def hello-world (fn [] "Hello World"))
|
||||
(hello-world) ; => "Hello World"
|
||||
; Você pode abreviar esse processo usando defn:
|
||||
(defn ola-mundo [] "Olá Mundo")
|
||||
|
||||
; Você pode abreviar esse processo usando defn
|
||||
(defn hello-world [] "Hello World")
|
||||
; Uma função pode receber uma lista de argumentos:
|
||||
(defn ola
|
||||
[nome]
|
||||
(str "Olá " nome))
|
||||
(ola "Jonas") ; => "Olá Jonas"
|
||||
|
||||
; O [] é uma lista de argumentos para um função.
|
||||
(defn hello [name]
|
||||
(str "Hello " name))
|
||||
(hello "Steve") ; => "Hello Steve"
|
||||
; É possível criar funções que recebam multivariadas, isto é, que aceitam números
|
||||
; diferentes de argumentos:
|
||||
(defn soma
|
||||
([] 0)
|
||||
([a] a)
|
||||
([a b] (+ a b)))
|
||||
|
||||
; Você pode ainda usar essa abreviação para criar funcões:
|
||||
(def hello2 #(str "Hello " %1))
|
||||
(hello2 "Fanny") ; => "Hello Fanny"
|
||||
(soma) ; => 0
|
||||
(soma 1) ; => 1
|
||||
(soma 1 2) ; => 3
|
||||
|
||||
; Vocé pode ter funções multi-variadic, isto é, com um número variável de argumentos
|
||||
(defn hello3
|
||||
([] "Hello World")
|
||||
([name] (str "Hello " name)))
|
||||
(hello3 "Jake") ; => "Hello Jake"
|
||||
(hello3) ; => "Hello World"
|
||||
; Funções podem agrupar argumentos extras em uma seq:
|
||||
(defn conta-args
|
||||
[& args]
|
||||
(str "Você passou " (count args) " argumentos: " args))
|
||||
(conta-args 1 2 3 4) ; => "Você passou 4 argumentos: (1 2 3 4)"
|
||||
|
||||
; Funções podem agrupar argumentos extras em uma seq
|
||||
(defn count-args [& args]
|
||||
(str "You passed " (count args) " args: " args))
|
||||
(count-args 1 2 3) ; => "You passed 3 args: (1 2 3)"
|
||||
; Você pode misturar argumentos regulares e argumentos em seq:
|
||||
(defn ola-e-conta
|
||||
[nome & args]
|
||||
(str "Olá " nome ", você passou " (count args) " argumentos extras"))
|
||||
(ola-e-conta "Maria" 1 2 3 4) ; => "Olá Maria, você passou 4 argumentos extras"
|
||||
|
||||
; Você pode misturar argumentos regulares e argumentos em seq
|
||||
(defn hello-count [name & args]
|
||||
(str "Hello " name ", you passed " (count args) " extra args"))
|
||||
(hello-count "Finn" 1 2 3)
|
||||
; => "Hello Finn, you passed 3 extra args"
|
||||
|
||||
; Nos exemplos acima usamos def para associar nomes a funções, mas poderíamos usá-lo
|
||||
; para associar nomes a quaisquer valores:
|
||||
(def xis :x)
|
||||
xis ; => :x
|
||||
|
||||
; Inclusive, tais literais podem possuir alguns caracteres não usuais em outras linguagens:
|
||||
(def *num-resposta* 42)
|
||||
(def conexao-ativa? true)
|
||||
(def grito-de-medo! "AAAAAAA")
|
||||
(def ->vector-vazio [])
|
||||
|
||||
; É possível, inclusive, criar apelidos a nomes que já existem:
|
||||
(def somar! soma)
|
||||
(somar! 41 1) ; => 42
|
||||
|
||||
; Uma forma rápida de criar funções é por meio de funções anônimas. Elas são ótimas
|
||||
; para manipulação de coleções e seqs, já que podem ser passadas para map, filter
|
||||
; e reduce. Nessas funções, % é substituído por cada um dos items na seq ou na coleção:
|
||||
(filter #(not= % nil) ["Joaquim" nil "Maria" nil "Antônio"]) ; => ("Joaquim" "Maria" "Antônio")
|
||||
(map #(* % (+ % 2)) [1 2]) ; => (3 8)
|
||||
|
||||
|
||||
; Mapas
|
||||
;;;;;;;;;;
|
||||
|
||||
; Hash maps e array maps compartilham uma mesma interface. Hash maps são mais
|
||||
; rápidos para pesquisa mas não mantém a ordem da chave.
|
||||
; Existem dois tipos de mapas: hash maps e array maps. Ambos compartilham uma mesma
|
||||
; interface e funções. Hash maps são mais rápidos para retornar dados, mas não mantém
|
||||
; as chaves ordenadas.
|
||||
(class {:a 1 :b 2 :c 3}) ; => clojure.lang.PersistentArrayMap
|
||||
(class (hash-map :a 1 :b 2 :c 3)) ; => clojure.lang.PersistentHashMap
|
||||
|
||||
; Arraymaps pode automaticamente se tornar hashmaps através da maioria das
|
||||
; operações se eles ficarem grandes o suficiente, portanto não há necessida de
|
||||
; se preocupar com isso.
|
||||
; Clojure converte automaticamente array maps em hash maps, por meio da maioria das
|
||||
; funções de manipulação de mapas, caso eles fiquem grandes o suficiente. Não é
|
||||
; preciso se preocupar com isso.
|
||||
|
||||
;Mapas podem usar qualquer valor que se pode derivar um hash como chave
|
||||
|
||||
|
||||
; Mapas podem usar qualquer valor em que se pode derivar um hash como chave,
|
||||
; mas normalmente palavras-chave (keywords) são melhores.
|
||||
; Keywords são como strings mas com algumas vantagens.
|
||||
; Chaves podem ser qualquer valor do qual possa ser obtido um hash, mas normalmente
|
||||
; usam-se keywords como chave, por possuírem algumas vantagens.
|
||||
(class :a) ; => clojure.lang.Keyword
|
||||
|
||||
(def stringmap {"a" 1, "b" 2, "c" 3})
|
||||
stringmap ; => {"a" 1, "b" 2, "c" 3}
|
||||
; Keywords são como strings, porém, duas keywords de mesmo valor são sempre armazenadas
|
||||
; na mesma posição de memória, o que as torna mais eficientes.
|
||||
(identical? :a :a) ; => true
|
||||
(identical? (String. "a") (String. "a")) ; => false
|
||||
|
||||
(def keymap {:a 1, :b 2, :c 3})
|
||||
keymap ; => {:a 1, :c 3, :b 2}
|
||||
(def mapa-strings {"a" 1 "b" 2 "c" 3})
|
||||
mapa-strings ; => {"a" 1, "b" 2, "c" 3}
|
||||
|
||||
; A propósito, vírgulas são sempre tratadas como espaçoes em branco e não fazem nada.
|
||||
(def mapa-keywords {:a 1 :b 2 :c 3})
|
||||
mapa-keywords ; => {:a 1, :c 3, :b 2}
|
||||
|
||||
; Recupere o valor de um mapa chamando ele como uma função
|
||||
(stringmap "a") ; => 1
|
||||
(keymap :a) ; => 1
|
||||
; Você pode usar um mapa como função para recuperar um valor dele:
|
||||
(mapa-strings "a") ; => 1
|
||||
(mapa-keywords :a) ; => 1
|
||||
|
||||
; Uma palavra-chave pode ser usada pra recuperar os valores de um mapa
|
||||
(:b keymap) ; => 2
|
||||
; Se a chave buscada for uma keyword, ela também pode ser usada como função para recuperar
|
||||
; valores. Note que isso não funciona com strings.
|
||||
(:b mapa-keywords) ; => 2
|
||||
("b" mapa-strings) ; => java.lang.String cannot be cast to clojure.lang.IFn
|
||||
|
||||
; Não tente isso com strings
|
||||
;("a" stringmap)
|
||||
; => Exception: java.lang.String cannot be cast to clojure.lang.IFn
|
||||
; Se você buscar uma chave que não existe, Clojure retorna nil:
|
||||
(mapa-strings "d") ; => nil
|
||||
|
||||
; Buscar uma chave não presente retorna nil
|
||||
(stringmap "d") ; => nil
|
||||
; Use assoc para adicionar novas chaves em um mapa.
|
||||
(def mapa-keywords-estendido (assoc mapa-keywords :d 4))
|
||||
mapa-keywords-estendido ; => {:a 1, :b 2, :c 3, :d 4}
|
||||
|
||||
; Use assoc para adicionar novas chaves para hash-maps
|
||||
(def newkeymap (assoc keymap :d 4))
|
||||
newkeymap ; => {:a 1, :b 2, :c 3, :d 4}
|
||||
; Mas lembre-se que tipos em Clojure são sempre imutáveis! Isso significa que o mapa
|
||||
; inicial continua com as mesmas informações e um novo mapa, com mais dados, é criado
|
||||
; a partir dele
|
||||
mapa-keywords ; => {:a 1, :b 2, :c 3}
|
||||
|
||||
; Mas lembre-se, tipos em Clojure são sempre imutáveis!
|
||||
keymap ; => {:a 1, :b 2, :c 3}
|
||||
; assoc também pode ser usado para atualizar chaves:
|
||||
(def outro-mapa-keywords (assoc mapa-keywords :a 0))
|
||||
outro-mapa-keywords ; => {:a 0, :b 2, :c 3}
|
||||
|
||||
; Use dissoc para remover chaves
|
||||
(dissoc keymap :a :b) ; => {:c 3}
|
||||
(dissoc mapa-keywords :a :b) ; => {:c 3}
|
||||
|
||||
; Mapas também são coleções - mas não seqs!
|
||||
(coll? mapa-keywords) ; => true
|
||||
(seq? mapa-keywords) ; => false
|
||||
|
||||
; É possível usar filter, map e qualquer outra função de coleções em mapas.
|
||||
; Porém a cada iteração um vetor no formato [chave valor] vai ser passado como
|
||||
; argumento. Por isso é conveniente usar funções anônimas.
|
||||
(filter #(odd? (second %)) mapa-keywords) ; => ([:a 1] [:c 3])
|
||||
(map #(inc (second %)) mapa-keywords) ; => (2 3 4)
|
||||
|
||||
; Conjuntos
|
||||
;;;;;;
|
||||
|
||||
(class #{1 2 3}) ; => clojure.lang.PersistentHashSet
|
||||
; Conjuntos são um tipo especial de coleções que não permitem elementos repetidos.
|
||||
; Eles podem ser criados com #{} ou com a função set.
|
||||
(set [1 2 3 1 2 3 3 2 1 3 2 1]) ; => #{1 2 3}
|
||||
(class #{1 2 3}) ; => clojure.lang.PersistentHashSet
|
||||
|
||||
; Adicione um membro com conj
|
||||
(conj #{1 2 3} 4) ; => #{1 2 3 4}
|
||||
; Note que nem sempre um set vai armazenar seus elementos na ordem esperada.
|
||||
(def meu-conjunto #{1 2 3})
|
||||
meu-conjunto ; => #{1 3 2}
|
||||
|
||||
; Remova um membro com disj
|
||||
(disj #{1 2 3} 1) ; => #{2 3}
|
||||
; Adição funciona normalmente com conj.
|
||||
(conj meu-conjunto 4) ; => #{1 4 3 2}
|
||||
|
||||
; Test por existência usando set como função:
|
||||
(#{1 2 3} 1) ; => 1
|
||||
(#{1 2 3} 4) ; => nil
|
||||
; Remoção, no entanto, precisa ser feita com disj:
|
||||
(disj meu-conjunto 1) ; => #{3 2}
|
||||
|
||||
; Existem muitas outras funções no namespace clojure.sets
|
||||
; Para saber se um elemento está em um conjunto, use-o como função. Nesse aspecto
|
||||
; conjuntos funcionam de maneira semelhante a mapas.
|
||||
(meu-conjunto 1) ; => 1
|
||||
(meu-conjunto 4) ; => nil
|
||||
|
||||
; Forms úteis
|
||||
|
||||
; Condicionais e blocos
|
||||
;;;;;;;;;;;;;;;;;
|
||||
|
||||
; Construções lógicas em Clojure são como macros, e
|
||||
; se parecem com as demais
|
||||
; Você pode usar um bloco let para criar um escopo local, no qual estarão disponíveis
|
||||
; os nomes que você definir:
|
||||
(let [a 1 b 2]
|
||||
(+ a b)) ; => 3
|
||||
|
||||
(let [cores {:yellow "Amarelo" :blue "Azul"}
|
||||
nova-cor :red
|
||||
nome-cor "Vermelho"]
|
||||
(assoc cores nova-cor nome-cor)) ; => {:yellow "Amarelo", :blue "Azul", :red "Vermelho"}
|
||||
|
||||
; Formas do tipo if aceitam três argumentos: a condição de teste, o comando a ser
|
||||
; executado caso a condição seja positiva; e o comando para o caso de ela ser falsa.
|
||||
(if true "a" "b") ; => "a"
|
||||
(if false "a" "b") ; => "b"
|
||||
|
||||
; Opcionalmente você pode não passar o último argumento, mas se a condição for falsa
|
||||
; o if vai retornar nil.
|
||||
(if false "a") ; => nil
|
||||
|
||||
; Use let para criar um novo escopo associando sîmbolos a valores (bindings)
|
||||
(let [a 1 b 2]
|
||||
(> a b)) ; => false
|
||||
; A forma if somente aceita um comando para ser executado em cada caso. Se você
|
||||
; precisar executar mais comandos, você pode usar a função do:
|
||||
(if true
|
||||
(do
|
||||
(print "Olá ")
|
||||
(print "Mundo"))) ; => escreve "Olá Mundo" na saída
|
||||
|
||||
; Agrupe comandos juntos com "do"
|
||||
(do
|
||||
(print "Hello")
|
||||
"World") ; => "World" (prints "Hello")
|
||||
; Se você só deseja tratar o caso de sua condição ser verdadeira, o comando when é
|
||||
; uma alternativa melhor. Seu comportamento é idêntico a um if sem condição negativa.
|
||||
; Uma de suas vantagens é permitir a execução de vários comandos sem exigir do:
|
||||
(when true "a") ; => "a"
|
||||
(when true
|
||||
(print "Olá ")
|
||||
(print "Mundo")) ; => também escreve "Olá Mundo" na saída
|
||||
|
||||
; Funções tem um do implícito
|
||||
(defn print-and-say-hello [name]
|
||||
(print "Saying hello to " name)
|
||||
(str "Hello " name))
|
||||
(print-and-say-hello "Jeff") ;=> "Hello Jeff" (prints "Saying hello to Jeff")
|
||||
; Isso ocorre porque when possui um bloco do implícito. O mesmo se aplica a funções e
|
||||
; comandos let:
|
||||
(defn escreve-e-diz-xis
|
||||
[nome]
|
||||
(print "Diga xis, " nome)
|
||||
(str "Olá " nome))
|
||||
(escreve-e-diz-xis "João") ;=> "Olá João", além de escrever "Diga xis, João" na saída.
|
||||
|
||||
(let [nome "Nara"]
|
||||
(print "Diga xis, " nome)
|
||||
(str "Olá " nome)) ;=> "Olá João", além de escrever "Diga xis, João" na saída.
|
||||
|
||||
; Assim como let
|
||||
(let [name "Urkel"]
|
||||
(print "Saying hello to " name)
|
||||
(str "Hello " name)) ; => "Hello Urkel" (prints "Saying hello to Urkel")
|
||||
|
||||
; Módulos
|
||||
;;;;;;;;;;;;;;;
|
||||
|
||||
; Use "use" para poder usar todas as funções de um modulo
|
||||
; Você pode usar a função use para carregar todas as funções de um módulo.
|
||||
(use 'clojure.set)
|
||||
|
||||
; Agora nós podemos usar operações com conjuntos
|
||||
; Agora nós podemos usar operações de conjuntos definidas nesse módulo:
|
||||
(intersection #{1 2 3} #{2 3 4}) ; => #{2 3}
|
||||
(difference #{1 2 3} #{2 3 4}) ; => #{1}
|
||||
|
||||
; Você pode escolher um subconjunto de funções para importar
|
||||
(use '[clojure.set :only [intersection]])
|
||||
|
||||
; Use require para importar um módulo
|
||||
; Isso porém não é uma boa prática pois dificulta saber de qual módulo cada função
|
||||
; veio, além de expor o código a conflitos de nomes, caso dois módulos diferentes
|
||||
; definam funções com o mesmo nome. A melhor forma de referenciar módulos é por meio
|
||||
; de require:
|
||||
(require 'clojure.string)
|
||||
|
||||
; Use / para chamar funções de um módulo
|
||||
; Com isso podemos chamar as funções de clojure.string usando o operador /
|
||||
; Aqui, o módulo é clojure.string e a função é blank?
|
||||
(clojure.string/blank? "") ; => true
|
||||
|
||||
; Você pode dar para um módulo um nome mais curto no import
|
||||
; Porém isso não é muito prático, por isso é possível dar para um nome mais curto para
|
||||
; o módulo ao carregá-lo:
|
||||
(require '[clojure.string :as str])
|
||||
(str/replace "This is a test." #"[a-o]" str/upper-case) ; => "THIs Is A tEst."
|
||||
; (#"" denota uma expressão regular literal)
|
||||
(str/replace "alguém quer teste?" #"[aeiou]" str/upper-case) ; => "AlgUém qUEr tEstE?"
|
||||
|
||||
; Você pode usar require (e até "use", mas escolha require) de um namespace utilizando :require.
|
||||
; Não é necessário usar aspa simples nos seus módulos se você usar desse jeito.
|
||||
; Nesse exemplo usamos também a construção #"", que delimita uma expressão regular.
|
||||
|
||||
; É possível carregar outros módulos direto na definição do namespace. Note que nesse
|
||||
; contexto não é preciso usar ' antes do vetor que define a importação do módulo.
|
||||
(ns test
|
||||
(:require
|
||||
[clojure.string :as str]
|
||||
[clojure.set :as set]))
|
||||
|
||||
|
||||
; Operadores thread
|
||||
;;;;;;;;;;;;;;;;;
|
||||
|
||||
; Uma das funções mais interessantes de clojure são os operadores -> e ->> - respectivamente
|
||||
; thread-first e thread-last macros. Elas permitem o encadeamento de chamadas de funções,
|
||||
; sendo perfeitas para melhorar a legibilidade em transformações de dados.
|
||||
|
||||
; -> usa o resultado de uma chamada como o primeiro argumento da chamada à função seguinte:
|
||||
(-> " uMa StRIng com! aLG_uNs ##problemas. "
|
||||
(str/replace #"[!#_]" "")
|
||||
(str/replace #"\s+" " ")
|
||||
str/trim ; se a função só aceitar um argumento, não é preciso usar parênteses
|
||||
(str/lower-case)) ; => "uma string com alguns problemas."
|
||||
|
||||
; Na thread uma string com vários problemas foi passada como primeiro argumento à função
|
||||
; str/replace, que criou uma nova string, a partir da original, porém somente com caracteres
|
||||
; alfabéticos. Essa nova string foi passada como primeiro argumento para a chamada str/replace
|
||||
; seguinte, que criou uma nova string sem espaços duplos. Essa nova string foi então passada
|
||||
; como primeiro argumento para str/trim, que removeu espaços de seu início e fim, passando essa
|
||||
; última string para str/lower-case, que a converteu para caracteres em caixa baixa.
|
||||
|
||||
; ->> é equivalente a ->, porém o retorno de cada função é passado como último argumento da
|
||||
; função seguinte. Isso é particularmente útil para lidar com seqs, já que as funções que
|
||||
; as manipulam sempre as tomam como último argumento.
|
||||
(->> '(1 2 3 4)
|
||||
(filter even?) ; => '(2 4)
|
||||
(map inc) ; => '(3 5)
|
||||
(reduce *)) ; => 15
|
||||
|
||||
|
||||
; Java
|
||||
;;;;;;;;;;;;;;;;;
|
||||
|
||||
; Java tem uma biblioteca padrão enorme e muito útil,
|
||||
; portanto é importante aprender como utiliza-la.
|
||||
; A biblioteca padrão de Java é enorme e possui inúmeros algoritmos e estruturas de
|
||||
; dados já implementados. Por isso é bastante conveniente saber como usá-la dentro
|
||||
; de Clojure.
|
||||
|
||||
; Use import para carregar um modulo java
|
||||
; Use import para carregar um módulo Java.
|
||||
(import java.util.Date)
|
||||
|
||||
; Você pode importar usando ns também.
|
||||
; Você pode importar classes Java dentro de ns também:
|
||||
(ns test
|
||||
(:import java.util.Date
|
||||
java.util.Calendar))
|
||||
java.util.Calendar
|
||||
java.util.ArrayList))
|
||||
|
||||
; Use o nome da clase com um "." no final para criar uma nova instância
|
||||
(Date.) ; <a date object>
|
||||
(def instante (Date.))
|
||||
(class instante) => ; java.util.Date
|
||||
|
||||
; Use . para chamar métodos. Ou, use o atalho ".method"
|
||||
(. (Date.) getTime) ; <a timestamp>
|
||||
(.getTime (Date.)) ; exatamente a mesma coisa.
|
||||
; Para chamar um método, use o operador . com o nome do método. Outra forma é
|
||||
; usar simplesmente .<nome do método>
|
||||
(. instante getTime) ; => retorna um inteiro representando o instante
|
||||
(.getTime instante) ; => exatamente o mesmo que acima
|
||||
|
||||
; Use / para chamar métodos estáticos
|
||||
(System/currentTimeMillis) ; <a timestamp> (o módulo System está sempre presente)
|
||||
; Para chamar métodos estáticos dentro de classes Java, use /
|
||||
(System/currentTimeMillis) ; => retorna um timestamp
|
||||
|
||||
; Note que não é preciso importar o módulo System, pois ele está sempre presente
|
||||
|
||||
; Caso queira submeter uma instância de uma classe mutável a uma sequência de operações,
|
||||
; você pode usar a função doto. Ela é funciona de maneira semelhante à função -> - ou
|
||||
; thread-first -, exceto pelo fato de que ele opera com valores mutáveis.
|
||||
(doto (java.util.ArrayList.)
|
||||
(.add 11)
|
||||
(.add 3)
|
||||
(.add 7)
|
||||
(java.util.Collections/sort)) ; => #<ArrayList [3, 7, 11]>
|
||||
|
||||
; Use doto para pode lidar com classe (mutáveis) de forma mais tolerável
|
||||
(import java.util.Calendar)
|
||||
(doto (Calendar/getInstance)
|
||||
(.set 2000 1 1 0 0 0)
|
||||
.getTime) ; => A Date. set to 2000-01-01 00:00:00
|
||||
|
||||
; STM
|
||||
;;;;;;;;;;;;;;;;;
|
||||
|
||||
; Software Transactional Memory é o mecanismo que Clojure usa para gerenciar
|
||||
; estado persistente. Tem algumas construções em Clojure que o utilizam.
|
||||
; Até aqui usamos def para associar nomes a valores. Isso, no entanto, possui algumas
|
||||
; limitações, já que, uma vez definido essa associação, não podemos alterar o valor
|
||||
; para o qual um nome aponta. Isso significa que nomes definidos com def não se
|
||||
; comportam como as variáveis de outras linguagens.
|
||||
|
||||
; O atom é o mais simples. Passe pra ele um valor inicial
|
||||
(def my-atom (atom {}))
|
||||
; Para lidar com estado persistente e mutação de valores, Clojure usa o mecanismo Software
|
||||
; Transactional Memory. O atom é o mais simples de todos. Passe pra ele um valor inicial e
|
||||
; e ele criará um objeto que é seguro de atualizar:
|
||||
(def atom-mapa (atom {}))
|
||||
|
||||
; Atualize o atom com um swap!.
|
||||
; swap! pega uma função e chama ela com o valor atual do atom
|
||||
; como primeiro argumento, e qualquer argumento restante como o segundo
|
||||
(swap! my-atom assoc :a 1) ; Coloca o valor do átomo my-atom como o resultado de (assoc {} :a 1)
|
||||
(swap! my-atom assoc :b 2) ; Coloca o valor do átomo my-atom como o resultado de (assoc {:a 1} :b 2)
|
||||
; Para acessar o valor de um atom, você pode usar a função deref ou o operador @:
|
||||
@atom-mapa ; => {}
|
||||
(deref atom-mapa) ; => {}
|
||||
|
||||
; Use '@' para desreferenciar um atom e acessar seu valor
|
||||
my-atom ;=> Atom<#...> (Retorna o objeto do Atom)
|
||||
@my-atom ; => {:a 1 :b 2}
|
||||
; Para mudar o valor de um atom, você deve usar a função swap!
|
||||
; O que ela faz é chamar a função passada usando o atom como seu primeiro argumento. Com
|
||||
; isso, ela altera o valor do atom de maneira segura.
|
||||
(swap! atom-mapa assoc :a 1) ; Atribui a atom-mapa o resultado de (assoc {} :a 1)
|
||||
(swap! atom-mapa assoc :b 2) ; Atribui a atom-mapa o resultado de (assoc {:a 1} :b 2)
|
||||
|
||||
; Abaixo um contador simples usando um atom
|
||||
(def counter (atom 0))
|
||||
(defn inc-counter []
|
||||
(swap! counter inc))
|
||||
; Observe que essas chamadas alteraram de fato o valor de atom-mapa. Seu novo valor é:
|
||||
@atom-mapa ; => {:a 1 :b 2}
|
||||
|
||||
(inc-counter)
|
||||
(inc-counter)
|
||||
(inc-counter)
|
||||
(inc-counter)
|
||||
(inc-counter)
|
||||
; Isso é diferente de fazer:
|
||||
(def atom-mapa-2 (atom {}))
|
||||
(def atom-mapa-3 (assoc @atom-mapa-2 :a 1))
|
||||
|
||||
@counter ; => 5
|
||||
; Nesse exemplo, atom-mapa-2 permanece com o seu valor original e é gerado um novo mapa,
|
||||
; atom-mapa-3, que contém o valor de atom-mapa-2 atualizado. Note que atom-mapa-3 é um
|
||||
; simples mapa, e não uma instância de um atom
|
||||
@atom-mapa-2 ; => {}
|
||||
atom-mapa-3 ; => {:a 1}
|
||||
|
||||
; Outras construção STM são refs e agents.
|
||||
(class atom-mapa-2) ; => clojure.lang.Atom
|
||||
(class atom-mapa-3) ; => clojure.lang.PersistentArrayMap
|
||||
|
||||
; A ideia é que o valor do atom só será atualizado se, após ser executada a função passada
|
||||
; para swap!, o atom ainda estiver com o mesmo valor de antes. Isto é, se durante a execução
|
||||
; da função alguém alterar o valor do atom, swap! reexecutará a função recebida usando o valor
|
||||
; atual do átoma como argumento.
|
||||
|
||||
; Isso é ótimo em situações nas quais é preciso garantir a consistência de algum valor - tais
|
||||
; como sistemas bancários e sites de compra. Para mais exemplos e informações sobre outras
|
||||
; construções STM:
|
||||
|
||||
; Exemplos e aplicações: https://www.braveclojure.com/zombie-metaphysics/
|
||||
; Refs: http://clojure.org/refs
|
||||
; Agents: http://clojure.org/agents
|
||||
```
|
||||
|
||||
### Leitura adicional
|
||||
|
||||
Esse tutorial está longe de ser exaustivo, mas deve ser suficiente para que você possa começar.
|
||||
Esse tutorial está longe de ser completo, mas deve ser suficiente para que você possa dar seus primeiros passos em Clojure.
|
||||
Caso queira aprender mais:
|
||||
|
||||
Clojure.org tem vários artigos:
|
||||
* clojure.org tem vários artigos:
|
||||
[http://clojure.org/](http://clojure.org/)
|
||||
|
||||
Clojuredocs.org tem documentação com exemplos para quase todas as funções principais (pertecentes ao core):
|
||||
* Brave Clojure possui um e-book que explora em profundidade diversos recursos de clojure, incluindo ótimos exemplos:
|
||||
[https://www.braveclojure.com/](https://www.braveclojure.com/)
|
||||
|
||||
* clojuredocs.org tem documentação com exemplos para quase todas as funções principais (pertecentes ao core):
|
||||
[http://clojuredocs.org/quickref/Clojure%20Core](http://clojuredocs.org/quickref/Clojure%20Core)
|
||||
|
||||
4Clojure é um grande jeito de aperfeiçoar suas habilidades em Clojure/Programação Funcional:
|
||||
* 4clojure possui alguns problemas e desafios interessantes para quem quiser treinar clojure ou programação funcional:
|
||||
[http://www.4clojure.com/](http://www.4clojure.com/)
|
||||
|
||||
Clojure-doc.org tem um bom número de artigos para iniciantes:
|
||||
* clojure-doc.org tem um bom número de artigos para iniciantes:
|
||||
[http://clojure-doc.org/](http://clojure-doc.org/)
|
||||
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